domingo, 16 de março de 2014

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EVENTOS

ENCONTRO DE BANDAS SOM DE MINAS
ANIVERSARIO 70 ANOS DO MUNICÍPIO DE AÇUCENA






DESFILE  DAS BANDAS NA CIDADE DE AÇUCENA






















APRESENTAÇÃO  DA BANDA DE  DIONÍSIO
MAESTRO  FRANCISCO 





APRESENTAÇÃO DA BANDA DE CORONEL FABRICIANO 
 MAESTRO   WALTER 

APRESENTAÇÃO DA BANDA DE ACESITA
MAESTRO  GILBERTO 


APRESENTAÇÃO DA BANDA DE  CARMESIA  



HISTÓRIA DOS INSTRUMENTOS


SERVIÇOS



REFORMA DA CAMPANA DO TROMBONE  YAMAHA







                              REFORMA DA 3° PARTE DA FLAUTA TRANSVERSAL



REFORMA  DO BOMBARDÃO WERIL






REFORMA DO SAX TENOR  













LUTHIERIA DE SOPRO


ATENDIMENTO AO CLIENTE


domingo, 9 de março de 2014

HISTÓRIA DO BOMBARDINO

BOMBARDINO
O bombardino pertence à família das saxotrompas e foi inventado por Adolph Sax no ano de 1848. É um instrumento bastante recente e cuja história começa no século XVII. Tal como toda a família das saxotrompas, o Bombardino tem como base o Cornetim, ao qual foi adicionado um sistema de pistões.

A invenção das válvulas/pistões, atribuída a Heinrick Stozel e a Friederich Blushmel, por volta de 1815, revolucionou o design dos instrumentos de metal. O sistema de válvulas foi um sucesso, pois facilitou na afinação e na extensão do instrumento. Este sistema foi utilizado pela primeira vez em 1623 no Tenorbasshorn que era uma trompa idêntica ao Eufônio.

Em 1838, em Berlim, é inventada a Tuba Tenor por Carl Moriz. Entre 1842 e 1845 Adolph Sax produz a família das saxtrompas. Estes instrumentos de válvulas compreendem, entre outros, o Bombardino (Baritone Saxhorn) em Mi b e o Bombardão (Bass Saxhorn) em Si b.

Em 1843, em Weimar Sommer desenhou e produziu uma trombeta de válvulas com tubo largo, com a extensão do Barítono, à qual deu o nome de Euphonium, nome que mais tarde alterou para Baryton. Na mesma altura é inventado o Hellhorn. Este instrumento é um Barítono Baixo e extensão Tenor.

Na década de 1840 foi introduzido no mercado o Phonicon, instrumento similar ao Eufônio, mas com a campânula em forma da pêra.


Em 1859 e posteriormente em 1870 o professor Phasey, professor de Eufônio e Barítono, melhorou o Bombardino alargando o tubo e assume a sua estrutura atual.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

HISTÓRIA DO OBOÉ

OBOÉ
Pertencente à família dos instrumentos de sopro de madeira, possui importante papel na orquestra sinfônica, pois é a partir dele que todos os outros instrumentos são afinados.

O oboé possui em uma de suas extremidades duas palhetas feitas de madeira nas quais o músico sopra. Por isso é caracterizado como um instrumento de palheta dupla.


O oboé antigo era construído em madeira e possuía oito orifícios, dois deles operados por uma chave. Assim como a flauta transversal, mais chaves foram sendo adicionadas para aumentar a quantidade de notas e melhorar sua entoação. Atualmente o oboé possui mais de 20 chaves, continua sendo fabricado em madeira.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

HISTÓRIA DO TROMBONE

TROMBONE
O trombone é um instrumento peculiar dentro do grupo dos metais por possuir uma vara dupla em forma de U para mudar a altura do som produzido.

O trombone antigo é muito semelhante ao moderno e era chamado de sacabuxa. Hoje o trombone é um dos instrumentos que compõem os grupos de jazz, além de fazer parte da orquestra sinfônica.

O trombone é um instrumento musical da família dos metais. É mais grave que o trompete e mais agudo que a tuba. Quem toca o trombone é o trombonista.

Os trombones são utilizados em vários gêneros musicais, como Música Clássica, Jazz entre outros e Atualmente existem variações neste instrumento, como:
TROMBONE de Pistão: Utiliza pistões mecânicos como o trompete;
TROMBONE de Vara (Tenor): O primeiro tipo de trombone;
TROMBONE de Vara (Barítono): Mais grave que o trombone tenor, utiliza chave mecânica acionada com a mão esquerda;
TROMBONE de Vara (Baixo): Mais grave que o trombone barítono, utiliza duas chaves mecânicas acionadas com a mão esquerda;
TROMBONE de Vara (Contrabaixo): Mais grave que o trombone baixo, utiliza uma vara dupla na qual ela circunda por si própria.

Da trompa primitiva importada do Egito à construção em cobre, em prata e mais tarde na Idade Média, "Oricalchi" (liga especial idêntica ao latão) onde o nome dos "Oricalchis" aos instrumentos de metais e de sopros trazem às origens: o trombone de vara. A antiga trompa era de forma reta, com uma boquilha em sua extremidade superior enquanto, em sua extremidade inferior se formava uma campana, representando a cabeça de um animal.

De acordo com documentações e pinturas de Peregrino, que se conservam no Escorial (Palácio dos Reis) em Madrid, ficou estabelecido que primeiro o trombone de vara foi inventado e usado por Spartano Tyrstem no final do século XV.

Comumente da família dos sopranos aos baixos, não se têm provas concretas a não ser a partir do século XVI como era chamado o trombone de vara. O "Sacabucha" chamado na Itália de "trombone à tiro" (trompa spezzata), na Alemanha "Zugpousane", na Inglaterra “Sackbut” e, na França "trombone à coulisse", foi o primeiro instrumento de cobre que mediante a vara móvel dispôs dos harmônicos nas sete posições e, por conseguinte da escala cromática, tal como, os atuais instrumentos há mecanismos, pelo qual foi considerado como o mais perfeito instrumento de boquilha. Pois colocando a vara em sete diferentes posições segundo a ordem da escala cromática descendente, se obtém os sons harmônicos correspondentes a cada uma das sete longitudes assumidas pela vara.

Da família do trombone, o soprano foi rapidamente abandonado porquanto não era uma trompa talhada no registro agudo, pelo qual não ficaram senão o trombone contralto em Mib, o tenor em Sib e o baixo em fá. Porém, não faltam composições para trombone contralto em Mib, tenor em Sib e baixo em fá com corneta na parte de soprano. Existe uma Sonata de Giovanni Gabrieli (1597) composta para quarteto, donde uma das partes de corneta se tem substituído pelo violino.

Com o desuso do trombone soprano, logo em seguida houve também do trombone contralto e do trombone baixo, ficando somente o trombone tenor em Sib que Berlioz chama o melhor sem contradição. O qual mediante a aplicação de uma bomba mestra colocada em ação por um quarto pistão no trombone de pistão e uma válvula rotatória posta em ação pelo polegar esquerdo no trombone tenor em substituição do trombone baixo. Sabe-se que o trombone contrabaixo ou "Cimbasso" de forma igual à do trombone tenor, a uma oitava inferior deste, foi construído por Giuseppe Verdi para obter maior homogeneidade na família dos trombones.

Na segunda metade do século XVII não se podia trazer preocupações para o trombone de vara, a insuficiência dos outros instrumentos que se manifestava sempre mais evidente, principalmente depois do insucesso de HALTERNOF com a aplicação da bomba coulisse primeiro ao corno e depois à trompa em cerca do ano de 1780, donde a razão para chegar-se a uma solução, vem dotar esses instrumentos de escala cromática. E desde as cinco ou seis chaves que funcionavam sobre o mesmo número de buracos mediante alavancas como nos clarinetes e as flautas do austríaco Weidinger e do inglês Halliday e, a "encastre a risorte" sucessivamente aplicado à trompa pelo francês Legrain, se chegou aos pistões inventados por Bulhei e aplicados à trompa pela primeira vez por Stölzel em 1813. Esta invenção consiste em três longitudes de tubos suplementares chamados de bombas comunicadas com o tubo principal por meio de pistões que funcionavam como válvulas e da bomba geral que é a parte intrínseca do tubo principal e por isso independentes dos pistões. Tanto as três bombas como os três pistões se distinguem com a progressão numérica de 1-2-3. Do jeito parcial destas últimas se consegue baixar a tonalidade na qual o instrumento está construído na medida seguinte: de um semitom com o pistão que se encontra em meio dos outros dois e denominado segundo; de um tom com o pistão um; de um tom e meio com o pistão três; de dois tons baixando ao mesmo tempo os pistões dois e três; e de três tons baixando os três ao mesmo tempo.

Não termina aqui, a busca incessante por parte dos estudiosos para alcançar maior aperfeiçoamento possível. Em 1829, o fabricante vienense Riedl inventou os duplos pistões (dois pistões para cada bomba, por meio das alavancas que ficavam fixas) aplicando-lhe como pedais da harpa para trocar rapidamente de tonalidade. O novo mecanismo foi logo bem substituído pelo mesmo Riedl por cilindros ou válvulas rotatórias acionadas por através de alavancas com muito pouca diferença do mecanismo que se aplica hoje em dia. O tal mecanismo tomou o nome de instrumento à máquina.

O fabricante Adolf Sax elevou a seis o número de pistões, chamando "sistema dos instrumentos a seis pistões independentes", a fim de obter melhor afinação, especialmente nas notas que requerem o emprego simultâneo de dois e três pistões. Mas, a inovação não teve êxito, por seu complicado mecanismo que provocara um manejo muito incômodo dos instrumentos e logo foi abandonado. Por superioridade pertence sem lugar às dúvidas, a invenção de Riedl.

Apesar de todas estas transformações e inovações, atualmente o trombone à máquina (pistões) caiu em desuso quase completamente, enquanto o trombone de vara foi aperfeiçoado cada vez mais a ponto de não ser preciso utilizar mecanismos ou registro para mudança de sua perfeição.


Assim chegamos hoje ao atual trombone de vara tenor em Sib usado em todos os países, tendo preferências nas bandas de Jazz, sinfônicas, Orquestras de Salões e Filarmônicas, o qual pela exata proporção das medidas entre suas várias partes e a ótima qualidade do metal empregado em sua fabricação, permite obter-se afinação precisa e formosa qualidade de som, realizando assim todas as exigências da orquestração moderna.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

HISTÓRIA DA CLARINETA

CLARINETA
A clarineta é um instrumento de sopro do grupo das madeiras que possui uma palheta simples presa na extremidade do instrumento onde o músico sopra. O som da clarineta é produzido a partir da passagem do ar entre a palheta simples e o corpo do instrumento.

As primeiras clarinetas possuíam orifícios e apenas duas chaves e assim como outros instrumentos da família das madeiras, progressivamente foram adicionadas mais chaves.

Atualmente a clarineta continua sendo construída em madeira e possui muitas chaves que fornecem a este instrumento uma quantidade de notas maior que os outros instrumentos da família das madeiras.

Uma característica curiosa da clarineta é que ela emite um som mais grave em comparação com outros instrumentos que possuem o mesmo tamanho que o seu, como é o caso da flauta e do oboé. Além de ser um instrumento de orquestra, a clarineta é ainda muito utilizada em grupos de jazz e de choro.

O clarinete ou o clarinete é um instrumento musical de sopro constituído por um tubo cilíndrico de madeira (já foram experimentados modelos de metal), com uma boquilha cónica de uma única palheta e chaves ("botões" metálicos, servem para tapar orifícios onde os dedos não chegam). Possui quatro registos: grave, médio, agudo e super agudo. Quem toca o clarinete é chamado de clarinetista.

Foi inventado na Alemanha por Johann Christiph Denner, em 1700, e introduzida na orquestra em 1750, sendo assim um dos últimos instrumentos de sopro incorporados à formação orquestral moderna.

Os clarinetes são tradicionalmente feitos de ébano ou grenadilha, sendo que as boquilhas são construídas com um material sintético chamado ebonite. O som é produzido devido à vibração da palheta (uma lâmina feita de cana), provocada pelo sopro do clarinetista. O corpo do instrumento é, em sua maior parte, de espessura uniforme, com um alargamento (campana) no fim do tubo. O sistema de chaves mais comum é o sistema Boehm, projectado por Hyacinthe Klosé. Outro sistema, chamado Oehler é usado principalmente na Alemanha e Áustria.

O clarinete possui semelhanças com o oboé, mas difere deste no que tange a sua forma (o oboé é cônico e a clarinete, cilíndrica), no timbre (o oboé é rascante, anasalado e penetrante, enquanto a clarinete é mais aveludada que penetrante, menos rascante e mais encorpada), e na extensão de notas (o oboé possui a menor extensão de notas dentre os sopros, enquanto a clarinete, a maior). Essas diferenças se dão principalmente pela forma cilíndrica da clarinete e do uso de apenas uma palheta, enquanto o oboé e o fagote (também membros das madeiras) se utilizam de uma palheta dupla.

Os clarinetistas atualmente compram suas palhetas e fazem os ajustes necessários artesanalmente, afim de corrigir as imperfeições destas para adequá-las a sua própria anatomia e necessidade de som. A palheta é fixada na boquilha por meio da braçadeira, que funciona como um prendedor, onde o clarinetista manipula a força e intensidade com que a palheta está presa na boquilha. Via de regra a palheta não pode estar demasiadamente frouxa e nem excessivamente apertada.

Embora o processo descrito acima, sobre o uso da palheta nos clarinetes, também seja usado no saxofone, não podemos confundi-lo. O saxofone nasceu do clarinete, e por isso apresenta mecanismos semelhantes, mas a embocadura do clarinete é muito mais tensa e trabalhosa do que a embocadura exigida no saxofone. E isso é muito nítido ao comparar a execução de um saxofone e de uma clarinete, e inclusive muitos músicos que querem aprender a tocar saxofone também optam por aprender primeiramente, ou paralelamente, a clarinete.

O clarinete pertence a um grupo de instrumentos chamados transpositores, que em poucas palavras pode ser resumido da seguinte forma: A nota escrita (na partitura) é diferente da nota verdadeira, isso por causa da afinação própria do instrumento; sendo assim é necessário que haja uma transposição de notas para que o clarinete toque no tom real da música. Isso facilitou aos músicos, pois, a clarinete possui uma extensão de notas muito grande.

Os clarinetes mais comuns são os instrumentos em Si bemol e em Lá. O instrumento em Dó, raramente usado hoje, era muito utilizado na orquestra clássica e pré-romântica (Mozart e Beethoven). Há também os clarinetes mais agudos, também conhecidos como requinta em Mi bemol, raramente encontrados em Ré (Richard Strauss e Stravinsky) e os clarinetes mais graves como os clarinetes alto em Mi bemol, o basset-horn em Fá, o clarinete baixo em Si bemol e o clarinete contrabaixo.

As possibilidades harmónicas, o grande controle de dinâmicas que o instrumento permite, a grande agilidade, a grande extensão de notas, a sua natureza de timbres e o poder sonoro dão ao clarinete uma posição de destaque nas orquestras actuais. Alguns dizem que é o "violino das madeiras" em razão das virtudes mencionadas acima. No entanto o clarinete ainda não é um instrumento perfeito e algumas notas ainda apresentam sérios problemas de afinação, mesmo com todo trabalho iniciado pelo flautista Boehm, que foi adaptado posteriormente para os demais sopros.

O sistema Oehler é hoje considerado o mais apropriado para o clarinete, já que resolveu a maior parte dos problemas deste instrumento, mas ainda sim não é perfeito pois acarretou uma perda de brilho no timbre natural do clarinete. Enquanto o sistema Boehm, que apesar de manter alguns desses problemas, mantém o brilho particular deste instrumento.

O controlo dessas imperfeições cabe ao músico, e isso ajuda a tornar a clarinete um instrumento desafiador. Quem se interessa a tocar clarinete, saiba que precisará de muito empenho e dedicação, mas saiba também que irá se encantar com a beleza desse instrumento.

O timbre do clarinete é muito diversificado. Na região grave, chamada de chalumeau o timbre é aveludado, cheio e obscuro; no registo médio há uma mudança fantástica pois o timbre se torna brilhante e expressivo, e conforme o registo vai se tornando agudo, o timbre vai se tornando cada vez mais brilhante, e ganhando uma natureza humorística, sarcástica.


A grande capacidade de expressão do clarinete o tornou um instrumento de grande prestígio em diversos tipos de estilos. No Jazz é que podemos as vezes ouvir os solos mais sarcásticos e "humorísticos" deste instrumento. No Brasil esse instrumento é bastante utilizado na execução de choros e em grupos de samba e serestas.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

HISTÓRIA DA CORNETA

CORNETA
A corneta, instrumento que hoje se conhece como o pistom, é um instrumento de aparência e técnica de execução muito parecidas com o trompete. Seu funcionamento é semelhante ao dos outros instrumentos da família de sopro de metais, onde é necessária a vibração dos lábios do músico no bocal do instrumento para que o som seja produzido.

A corneta surgiu como um instrumento muito utilizado em contextos militares, para emitir sinais de comando. Não possuía chaves, sendo por isso conhecida também como corneta lisa.

No início do século XIX, para facilitar a afinação, foram adicionadas à ela cinco chaves, passando a ser  chamada de corneta com chaves, corneta a pistom ou bugle. Posteriormente o número de chaves foi sendo aumentado, podendo chegar ao número de 12.

Ainda no século XIX no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, cornetas com chaves ou sem chaves eram importadas e muito vendidas em lojas de instrumentos musicais, como demonstram jornais cariocas da época.  Em 1828, por exemplo, eram vendidas "cornetas de chaves próprias para Batalhões elegantemente trabalhadas e bem entoadas" na rua direita.


A corneta ou pistom no Brasil foi gradativamente caindo em desuso ao longo do século XX, sendo substituída pelo trompete moderno.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

HISTÓRIA DO FAGOTE

FAGOTE
A origem do Fagote perde-se no tempo, é difícil determinar com exactidão o seu aparecimento. A referência mais antiga aparece em documentos do século XVI (1546) descrevendo um instrumento constituído por, uma palheta dupla (semelhante à Charamela), um tudel curvo em forma de “S” e com o tubo feito numa só peça de madeira, dobrado sobre si próprio, conhecido como Baixão ou “Dulcian”. De uma vasta família de baixões então criada no séc. XVII, existiu um que depressa se destacou, o “Choristfagott” pela sua utilidade em suportar o baixo na música coral, é considerado como o verdadeiro antepassado do actual fagote-tipo.

É na França durante os finais do século XVII que o Fagote adquire a sua aparência próxima da actual, deixando de ser construído numa só peça de madeira, para peças em separado. Também é acrescentada à sua nomenclatura o termo “Basson”, relacionado com “bas (baixo) – son (som)”. Com esta novidade da divisão do instrumento, pelo construtor francês Denner (1655-1707) começava o progresso deste instrumento de sopro que veio dar origem, já em pleno século XIX , à sua maior revolução, com a adaptação dos sistemas de dedilhações Heckel e Buffet, dando assim origem a duas versões distintas do Fagote Moderno.
O Fagote de sistema Alemão – Sistema Heckell
O Fagote de sistema Francês – Sistema Buffet

O século XIX, traz consigo grandes exigências a nível musical, grandes compositores, grandes orquestras, obras cada vez mais complexas, obrigam a um maior desenvolvimento do músico e dos próprios instrumentos. Neste contexto o Fagote atinge a sua plenitude, estes dois sistemas vieram “Standartizar” o Fagote Moderno, colocando assim um ponto final a uma variedade imensa de sistemas individuais desenhados por diferentes fabricantes, deixando de lado e de vez a consequente confusão técnica.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

HISTÓRIA DA TUBA

TUBA
Instrumento musical de sopro da família dos metais. Dotado de bocal e de três a cinco pistões, possui todos os graus cromáticos. Existem tubas de vários tipos: tenor, barítono, êufona, baixo e contrabaixo. Desde o seu aparecimento, na primeira metade do séc. XIX, logo foi incorporado nas orquestras sinfônicas. A tuba é originária do “ophicleide”, uma espécie de tubo com chaves utilizadas por volta de 1800, ganhou popularidade nas pequenas bandas de metais da Grã-Bretanha, onde um antecessor do atual Sousafone, chamado Helicon, era usado devido a facilidade de transportá-la.

Mais tarde, Richard Wagner utilizaria uma variante deste instrumento baseada no Corne InglêsEm 1860, John Philip de Sousa tentou criar um novo tipo de tuba baseado no Helicon, dando origem ao atualmente chamado Sousafone. Durente essas "evoluções", os alemães Johann Moritz e Wilhelm Wieprecht construiram o modelo de tuba que seria o percursor do modelo mais utilizado hoje em dia. A partir daí, o design e conceito geral da Tuba permaneceram inalteráveis, mas diversas variantes foram sendo introduzidas.


Atualmente, existem em diferentes formas e combinações e a variedade aumenta drasticamente se incluirmos nesta categorização os Bombardinos (que também são chamados de Tuba Tenor). Assim, encontramos Tubas em diferentes afinações (Sib, Do, Mib, e Sol), campânulas (desde 36 a 77 centímetros de diâmetro) etc... e a variedade é ainda maior se adicionarmos as várias cambiantes dos Sousafones (como por exemplo o raríssimo Sousafone com 2 campânulas). Nas bandas filarmônicas, cabe às Tubas o fundamental papel de suporte harmônico, uma vez que compõe o naipe de instrumentos que atua no registro grave.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

HISTÓRIA DA TROMPA

TROMPA
Surgiu na França, por volta de 1650. Como um desenvolvimento da trompa de caça, que, se originou dos primitivos instrumentos feitos com chifres de animais. Já no final do século XVII foi integrada à orquestra. É formada por um longo tubo cilíndrico de 2 metros, recurvado sobre si mesmo numa espiral de duas voltas. Na extremidade mais estreita, localiza-se o bocal, em forma de funil, e, na outra, o pavilhão. O som é controlado por 3 válvulas, incorporadas ao instrumento no início do século XIX por dois alemães e um austríaco. Esse mecanismo permitiu a execução de todos os sons cromáticos da escala.

A trompa emite um som aveludado e suave. Considerada indispensável na orquestra a partir de 1830, foi utilizada também como solista por inúmeros compositores. Um dos efeitos utilizados na trompa é a “surdina”, que se consegue quando o intérprete coloca a mão ou uma peça de madeira no pavilhão, obtendo um apagamento do som.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

HISTÓRIA DO TROMPETE

TROMPETE
O trompete é um dos mais antigos instrumentos musicais. Acredita-se que o homem pré-histórico já utilizava um instrumento parecido para assustar animais e se defender. Sabe-se também que várias civilizações da Idade Antiga faziam uso do mesmo em festas e rituais religiosos, pois acreditavam que o som emitido era capaz de afastar os espíritos maus.

Os primeiros trompetes, que na verdade eram mais parecidos com megafones, eram feitos de bambu, ossos de animais, conchas e madeira. Posteriormente, com o domínio do metal, os romanos passaram a elaborar instrumentos mais resistentes. Assim, os trompetes passaram a ter uma capacidade sonora maior, uma vez que isso era essencial para seu uso em atividades militares.

A partir do século XV, o trompete teve significativos avanços, passando a ser utilizado na música, uma vez que anteriormente o mesmo era usado apenas na marcação, ou seja, como reforço rítmico. Entretanto, tal avanço é pequeno se o compararmos com a criação do sistema de válvulas, idealizado pelo alemão Heinrich Stölzel, em 1815. Tal sistema foi muito importante pelo fato de ter deixado o trompete totalmente cromático.


Hoje em dia, o instrumento é muito utilizado na música clássica, no jazz e em vários ritmos latinos.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

HISTÓRIA DA FLAUTA

FLAUTA
Em razão de sua relativa simplicidade e da facilidade encontrada em sua elaboração, a flauta é um dos instrumentos musicais mais antigos que conhecemos. Sabe-se que o homem de Neandertal já construía flautas a partir de ossos de animais. Arqueólogos encontraram instrumentos feitos de osso de mamute com 17 e 18 centímetros na caverna de Geibenklöuml, ao sul da Alemanha. Por isso, é bem provável que a flauta tenha entre 6.000 e 45.000 anos de idade.

Por esse motivo, não é possível determinar quem foi o criador do instrumento. O que sabemos é que o mesmo esteve presente em diversas civilizações. Egípcios e hebreus, por exemplo, faziam uso de flautas em festas, rituais religiosos e outras ocasiões especiais.

A flauta doce, caracterizada pelo seu corpo estreito e cilíndrico, alcançou seu apogeu em meados do século XVI, sendo amplamente usada como instrumento solo. A partir do século XVIII, a mesma perdeu seu espaço para a flauta transversal, uma vez que esta possuía uma maior potência sonora e um timbre mais expressivo. Tal aperfeiçoamento foi idealizado por Theobald Boehm, em 1871.


Nesta época, as flautas eram feitam a partir da madeira. Hoje em dia, o instrumento é fabricado a partir de determinados metais, como o níquel ou até mesmo a prata.