TROMBONE
O
trombone é um instrumento peculiar dentro do grupo dos metais por possuir uma
vara dupla em forma de U para mudar a altura do som produzido.
O
trombone antigo é muito semelhante ao moderno e era chamado de sacabuxa. Hoje o
trombone é um dos instrumentos que compõem os grupos de jazz, além de fazer
parte da orquestra sinfônica.
O
trombone é um instrumento musical da família dos metais. É mais grave que o
trompete e mais agudo que a tuba. Quem toca o trombone é o trombonista.
Os
trombones são utilizados em vários gêneros musicais, como Música Clássica, Jazz
entre outros e Atualmente existem variações neste instrumento, como:
TROMBONE
de Pistão: Utiliza pistões mecânicos como o trompete;
TROMBONE
de Vara (Tenor): O primeiro tipo de trombone;
TROMBONE
de Vara (Barítono): Mais grave que o trombone tenor, utiliza chave mecânica acionada
com a mão esquerda;
TROMBONE
de Vara (Baixo): Mais grave que o trombone barítono, utiliza duas chaves
mecânicas acionadas com a mão esquerda;
TROMBONE
de Vara (Contrabaixo): Mais grave que o trombone baixo, utiliza uma vara dupla
na qual ela circunda por si própria.
Da
trompa primitiva importada do Egito à construção em cobre, em prata e mais
tarde na Idade Média, "Oricalchi" (liga especial idêntica ao latão)
onde o nome dos "Oricalchis" aos instrumentos de metais e de sopros
trazem às origens: o trombone de vara. A antiga trompa era de forma reta, com
uma boquilha em sua extremidade superior enquanto, em sua extremidade inferior
se formava uma campana, representando a cabeça de um animal.
De
acordo com documentações e pinturas de Peregrino, que se conservam no Escorial
(Palácio dos Reis) em Madrid, ficou estabelecido que primeiro o trombone de
vara foi inventado e usado por Spartano Tyrstem no final do século XV.
Comumente
da família dos sopranos aos baixos, não se têm provas concretas a não ser a
partir do século XVI como era chamado o trombone de vara. O
"Sacabucha" chamado na Itália de "trombone à tiro" (trompa
spezzata), na Alemanha "Zugpousane", na Inglaterra “Sackbut” e, na
França "trombone à coulisse", foi o primeiro instrumento de cobre que
mediante a vara móvel dispôs dos harmônicos nas sete posições e, por
conseguinte da escala cromática, tal como, os atuais instrumentos há
mecanismos, pelo qual foi considerado como o mais perfeito instrumento de
boquilha. Pois colocando a vara em sete diferentes posições segundo a ordem da
escala cromática descendente, se obtém os sons harmônicos correspondentes a
cada uma das sete longitudes assumidas pela vara.
Da
família do trombone, o soprano foi rapidamente abandonado porquanto não era uma
trompa talhada no registro agudo, pelo qual não ficaram senão o trombone
contralto em Mib, o tenor em Sib e o baixo em fá. Porém, não faltam composições
para trombone contralto em Mib, tenor em Sib e baixo em fá com corneta na parte
de soprano. Existe uma Sonata de Giovanni Gabrieli (1597) composta para
quarteto, donde uma das partes de corneta se tem substituído pelo violino.
Com
o desuso do trombone soprano, logo em seguida houve também do trombone
contralto e do trombone baixo, ficando somente o trombone tenor em Sib que
Berlioz chama o melhor sem contradição. O qual mediante a aplicação de uma
bomba mestra colocada em ação por um quarto pistão no trombone de pistão e uma válvula
rotatória posta em ação pelo polegar esquerdo no trombone tenor em substituição
do trombone baixo. Sabe-se que o trombone contrabaixo ou "Cimbasso"
de forma igual à do trombone tenor, a uma oitava inferior deste, foi construído
por Giuseppe Verdi para obter maior homogeneidade na família dos trombones.
Na
segunda metade do século XVII não se podia trazer preocupações para o trombone
de vara, a insuficiência dos outros instrumentos que se manifestava sempre mais
evidente, principalmente depois do insucesso de HALTERNOF com a aplicação da
bomba coulisse primeiro ao corno e depois à trompa em cerca do ano de 1780,
donde a razão para chegar-se a uma solução, vem dotar esses instrumentos de
escala cromática. E desde as cinco ou seis chaves que funcionavam sobre o mesmo
número de buracos mediante alavancas como nos clarinetes e as flautas do
austríaco Weidinger e do inglês Halliday e, a "encastre a risorte"
sucessivamente aplicado à trompa pelo francês Legrain, se chegou aos pistões
inventados por Bulhei e aplicados à trompa pela primeira vez por Stölzel em
1813. Esta invenção consiste em três longitudes de tubos suplementares chamados
de bombas comunicadas com o tubo principal por meio de pistões que funcionavam
como válvulas e da bomba geral que é a parte intrínseca do tubo principal e por
isso independentes dos pistões. Tanto as três bombas como os três pistões se
distinguem com a progressão numérica de 1-2-3. Do jeito parcial destas últimas
se consegue baixar a tonalidade na qual o instrumento está construído na medida
seguinte: de um semitom com o pistão que se encontra em meio dos outros dois e
denominado segundo; de um tom com o pistão um; de um tom e meio com o pistão
três; de dois tons baixando ao mesmo tempo os pistões dois e três; e de três
tons baixando os três ao mesmo tempo.
Não
termina aqui, a busca incessante por parte dos estudiosos para alcançar maior
aperfeiçoamento possível. Em 1829, o fabricante vienense Riedl inventou os
duplos pistões (dois pistões para cada bomba, por meio das alavancas que
ficavam fixas) aplicando-lhe como pedais da harpa para trocar rapidamente de
tonalidade. O novo mecanismo foi logo bem substituído pelo mesmo Riedl por
cilindros ou válvulas rotatórias acionadas por através de alavancas com muito
pouca diferença do mecanismo que se aplica hoje em dia. O tal mecanismo tomou o
nome de instrumento à máquina.
O
fabricante Adolf Sax elevou a seis o número de pistões, chamando "sistema
dos instrumentos a seis pistões independentes", a fim de obter melhor
afinação, especialmente nas notas que requerem o emprego simultâneo de dois e
três pistões. Mas, a inovação não teve êxito, por seu complicado mecanismo que
provocara um manejo muito incômodo dos instrumentos e logo foi abandonado. Por
superioridade pertence sem lugar às dúvidas, a invenção de Riedl.
Apesar
de todas estas transformações e inovações, atualmente o trombone à máquina
(pistões) caiu em desuso quase completamente, enquanto o trombone de vara foi
aperfeiçoado cada vez mais a ponto de não ser preciso utilizar mecanismos ou
registro para mudança de sua perfeição.
Assim
chegamos hoje ao atual trombone de vara tenor em Sib usado em todos os países,
tendo preferências nas bandas de Jazz, sinfônicas, Orquestras de Salões e
Filarmônicas, o qual pela exata proporção das medidas entre suas várias partes
e a ótima qualidade do metal empregado em sua fabricação, permite obter-se
afinação precisa e formosa qualidade de som, realizando assim todas as
exigências da orquestração moderna.
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